O que é a Síndrome de Burnout?

Quantas vezes você já sentiu como se as 24 horas do dia não fossem suficientes para fazer todas as tarefas que temos? Ainda mais quando estamos “atolados” de trabalho para entregar? Além disso, estamos vivendo uma pandemia que está longe de terminar, o que nos deixa ainda mais no limite da nossa saúde mental. E são justamente essas as principais razões que colaboram para uma das síndromes mais comuns nos tempos atuais, a síndrome de burnout.

O que é a síndrome de burnout?

A palavra burnout vem do inglês e teria como tradução algo com “queimar algo até o fim”. Já a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultantes de situações de trabalho desgastantes, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

Ou seja, a pessoa acometida por esta doença acaba perdendo todas as suas energias emocionais e físicas por conta de uma rotina profissional desgastante demais.

Quais são os gatilhos do burnout?

Segundo pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Gallup, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ocupa, atualmente, o posto 41 do Ranking Mundial de Felicidade.

Pior que isso, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país é o vice-campeão em casos de depressão nas Américas, com 5,8% da população, e tem 9,3% das pessoas diagnosticadas com alguma síndrome relacionada à ansiedade. O burnout é classificado como uma dessas síndromes.

O quadro parece ter sido agravado pela pandemia de COVID-19 associada às mudanças que têm ocorrido no mundo do trabalho. Podemos citar como exemplo as novas tecnologias de trabalho remoto que demandam que estejamos conectados 24 horas, a grande competição no mercado profissional, a necessidade de se produzir mais e mais rápido, entre muitos outros fatores. A consequência deste excesso de pressão é a geração de um severo quadro desgaste físico e emocional nos trabalhadores.

Além disso, é preciso estar atento aos seguintes aspectos que podem fazer com que a Síndrome de Burnout se desenvolva:

  • Exaustão Emocional:

    Ocorre quando o indivíduo percebe não possuir mais condições de despender a energia que o seu trabalho requer. Algumas das causas apontadas para a exaustão são a sobrecarga de atividades e o conflito pessoal nas relações, entre outras;

  • Despersonalização:

    É um elemento que distingue essa síndrome do estresse. Originalmente apresenta-se como uma maneira do profissional se defender da carga emocional derivada do contato direto com o outro. Devido a isso, desencadeiam-se atitudes insensíveis em relação às pessoas nas funções que desempenham, ou seja, o indivíduo cria uma barreira para não permitir a influência dos problemas e sofrimentos alheios em sua vida. O profissional em Burnout acaba agindo com cinismo, rigidez ou até mesmo ignorando o sentimento da outra pessoa;

  • Reduzida Realização Profissional:

    Ocorre na sensação de insatisfação que a pessoa passa a ter com ela própria e com a execução de seus trabalhos, derivando daí sentimentos de incompetência e baixa autoestima.
    Qualquer profissional pode desenvolvê-la. Entretanto, ela é mais comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Quais são os principais sintomas do burnout?

Os mais comuns são o nervosismo, os sofrimentos psicológicos e os problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. Confira a lista completa:

  • Cansaço excessivo, físico e mental.
  • Dor de cabeça frequente.
  • Alterações no apetite.
  • Insônia.
  • Dificuldades de concentração.
  • Sentimentos de fracasso e insegurança.
  • Negatividade constante.
  • Sentimentos de derrota e desesperança.
  • Sentimentos de incompetência.
  • Alterações repentinas de humor.
  • Isolamento.
  • Fadiga.
  • Pressão alta.
  • Dores musculares.
  • Problemas gastrointestinais.
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Como sempre dizemos aqui no blog da Capture, para evitar que o problema se agrave, é fundamental buscar o apoio de profissionais assim que notar qualquer um desses sintomas.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento?

O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais indicados para a identificação do problema e para orientação do melhor tratamento, conforme cada caso específico. Como muitas pessoas têm dificuldade para identificar por si só os vários sintomas, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação.

Familiares, amigos e colegas de trabalho podem ser o apoio inicial que a pessoa precisa para que reconheça essa necessidade de buscar ajuda.

Quanto ao tratamento, é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). Normalmente, estes procedimentos surtem efeitos entre um e três meses, mas podem perdurar por mais tempo, conforme cada caso.

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