Ansiedade: quando este sentimento vira um problema

Vivemos em uma sociedade onde a ansiedade é um sentimento constante. Seja por ter uma vida com uma rotina muito agitada, um trabalho estressante, a alta dose de informações a que estamos expostos ou por estar vivendo um evento de alto impacto emocional, como a perda de alguém ou um divórcio, por exemplo.

Como se isso não bastasse, nos últimos dois anos uma pandemia surgiu e acabou juntando todos esses elementos de uma só vez. O surgimento da COVID-19 e todos os desdobramentos que esta doença trouxe, como o distanciamento social, a instabilidade econômica, as mortes e o pouco conhecimento sobre o vírus, acabaram exacerbando ainda mais as cargas sentimentais que vivemos em nosso dia a dia.

Preparamos este texto para que você fique bem informado sobre esse assunto tão importante. Boa leitura!

Como saber se essa ansiedade é normal ou se está passando dos limites?

A ansiedade é, na verdade, uma adaptação evolutiva muito bem vinda para nós humanos. Ela é uma das várias reações defensivas do corpo, assim como a dor e a aversão, e é desencadeada pelo reconhecimento de um fato instintivamente considerado como risco. Ou seja, a ansiedade funciona como um monitor.

Assim, o cérebro, depois de ativada a ansiedade, é acionado para se ocupar de hipóteses sobre os riscos que podem ocorrer em determinadas situações, demandando assim estratégias de defesa e prevenção para que possamos guiar da melhor maneira possível o nosso comportamento.

Então sim, em uma quantidade certa, a ansiedade é benéfica para todos nós. Mas como saber se ultrapassamos essa linha tênue? Quando podemos dizer que temos problemas e precisamos de ajuda?

Quais são os principais sintomas de uma crise de ansiedade?

Como vimos, ter ansiedade é normal e uma forma do corpo dizer que está atento às mudanças ou ao que estamos programando fazer. Precisamos estar atentos quando ela começa a se manifestar em ocasiões e intensidade inadequadas, causando mal estar e tornando-se doenças como a Síndrome do Pânico, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (preocupação patológica), as Fobias, o Transtorno de Ansiedade Social (timidez patológica), o Transtorno de Estresse Pós Traumático e o Transtorno Obsessivo Compulsivo.

Por isso separamos alguns sintomas que podem significar a necessidade de buscar ajuda:

  1. Palpitações e dores no peito;
  2. Sensação de tremor e vontade de roer as unhas
  3. Agitação de pernas e braços
  4. Irritabilidade
  5. Boca seca e hipersensibilidade de paladar
  6. Insônia
  7. Suor frio
  8. Respiração ofegante e falta de ar
  9. Preocupação excessiva
  10. Sentir que está apenas a observar a vida, sem o sentimento de fazer parte dela.

Como evitar que a ansiedade torne-se uma doença?

O principal é levar uma vida saudável e equilibrada. E quando dizemos isto, significa seguir algumas dicas que podem ajudar a controlar e, até mesmo, evitar a ansiedade. Conheça algumas delas:

  • Tenham boas noites de sono;
  • Organize a rotina do dia dia;
  • Reduza o consumo de alimentos processados, cafeína e açúcar;
  • Faça atividades físicas;
  • Invista no autoconhecimento para aprender a entender seus sentimentos e pensamentos;
  • Não se cobre tanto;
  • Encontre um hobby;
  • Aprenda a meditar.

Como acionar o plano de saúde em caso de necessidade de atendimento psicológico profissional?

Se o caso estiver avançado e houver a necessidade de procura por ajuda especializada, como já falamos aqui no blog, um psicólogo ou psiquiatra deve ser consultado. Nestes casos, a terapia pode ajudar os pacientes a buscarem o equilíbrio e o bem estar emocional.

E, em casos de emergência ou crise, a resolução CONSU nº11, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em 4/11/1998, em seu artigo 2º, que rege as obrigatoriedades de coberturas a serem realizadas pelos planos e seguros privados de assistência à saude, define o seguinte:

Art. 2º É obrigatória a cobertura pelas operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde:

I – nos planos ou seguros do segmento ambulatorial:

  1. a) o atendimento às emergências, assim consideradas as situações que impliquem em risco de vida ou de danos físicos para o próprio ou para terceiros (incluídas as ameaças e tentativas de suicídio e auto-agressão) e/ou em risco de danos morais e patrimoniais importantes;
  2. b) a psicoterapia de crise, entendida esta como o atendimento intensivo prestado por um ou mais profissionais da área da saúde mental, com duração máxima de 12 (doze) semanas, tendo início imediatamente após o atendimento de emergência e sendo limitadas a 12 (doze) sessões por ano de contrato.

A definição de “crise psicológica”, segundo o Conselho Regional de Psicologia é:

A crise pode ser compreendida como um momento de sofrimento muito intenso, no qual há uma desestruturação da vida psíquica e social da pessoa. Em geral, as crises são caracterizadas por distúrbios do pensamento, emoções e comportamentos.

Portanto, todos os beneficiários de planos e seguros de saúde privados têm direito a até 12 sessões por ano de contrato, contanto que caracterizadas em um quadro de emergência ou crise psicológica.

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