Cuidados com a Saúde Mental: quando é hora de procurar ajuda?

A sociedade em que vivemos hoje nos deixa exaustos com tantas informações e traz o sentimento de que nada é suficiente. As redes sociais também mudaram nossos hábitos e a instantaneidade de contato nos fez viver a era da ansiedade. E esse excesso de estímulos requer ainda mais cuidados com a saúde mental.

Já há, inclusive, novas palavras criadas para expressar estes sentimentos: infodemia – a epidemia de excesso de informação – e infoxicação – que é a intoxicação por excesso de consumo de informação online.

Segundo dados do ISMA-BR (International Stress Management Association), 32% da população que tem sintomas de estresse acaba desenvolvendo a Síndrome de Burnout, também chamada de Síndrome de Esgotamento, por exemplo.

Preste atenção em como se sente no cotidiano

Se você já teve um ataque de medo ou pânico na hora de tomar decisões, tem pensamentos fixos em traumas passados, se sente desmotivado ou tem constantes variações de humor é hora de ligar uma luz de alerta. Esses sentimentos e sensações podem revelar uma crise de ansiedade ou algum grau de depressão.

Porém, o medo do preconceito ou até mesmo do diagnóstico não podem ser motivos para você relaxar os cuidados com a saúde mental.

E é por isso que existem campanhas como o Setembro Amarelo, que nos fazem ver como a depressão pode afetar nossa vida, psicologica e fisicamente falando. É primordial estarmos atentos para procurar ajuda. Então se você sente que algum destes aspectos está atrapalhando a sua rotina, está na hora de procurar ajuda especializada, ou seja, um psicólogo ou psiquiatra.

Como identificar sinais e gatilhos para procurar ajuda

Como já falamos, os problemas psicológicos podem afetar também a saúde física, em um fenômeno conhecido como somatização. O estresse, por exemplo, pode provocar dores de cabeça, resfriados, doenças crônicas no estômago e perda do desejo sexual.

A depressão, a ansiedade, a síndrome do pânico, o transtorno de bipolaridade e outras condições também têm as suas próprias manifestações de sintomas físicos.

Portanto, é bom ficar atento aos seguintes sinais de alerta:

  1. Emoções intensas: quando você sente que emoções como tristeza, raiva, paixão ou irritação começam a interferir nas suas atividades cotidianas;
  2. Situações traumáticas: a perda de um familiar, o término de um relacionamento ou o desemprego podem causar distanciamento, depressão e problemas para dormir, por exemplo;
  3. Sintomas de doenças não diagnosticadas: dores de cabeça e estômago, resfriados de repetição ou dores repentinas pelo corpo sem motivo aparente podem significar problemas emocionais;
  4. Uso de válvulas de escape: quando o álcool, drogas ou, até mesmo, a comida são utilizados para mascarar questões emocionais não resolvidas;
  5. Problemas constantes de relacionamento: aqui temos duas vias, uma quando a pessoa é atacada ou quando é a que realiza a ação. Impulsividade e/ou manipulação, agressividade e controle, por exemplo, quando demonstrados de forma recorrente na relação (tanto por parte de quem sofre a agressão quanto de quem agride) são sinais de necessidade de apoio profissional para construir relações mais saudáveis e respeitosas.

Por que investir em cuidados com a saúde mental

Sabemos que é fundamental preservar a saúde do corpo. E quando dizemos isso, estamos falando do corpo em geral, não só fisicamente, mas também psicologicamente. Afinal, como diria aquele antigo ditado “mens sana in corpore sano”, ou seja, mente sã em corpo são.

Isso quer dizer que muitas vezes o que temos de saúde mental temos também em saúde corporal. E é aí que entra a terapia.

A terapia ajuda as pessoas a buscarem o equilíbrio em qualquer campo da vida através do autoconhecimento. E este é um aspecto chave para que se tenha um bem estar emocional. Quando a pessoa se conhece profundamente, ela fica mais segura na tomada de atitudes, é capaz de identificar situações que não a fazem bem e pode levar uma vida com muito mais qualidade.

O autoconhecimento ajuda a pessoa a descobrir seus pontos fortes e suas fraquezas, tanto no campo pessoal, como na vida profissional. E esse é um processo contínuo, ou seja, estamos sempre mudando, por isso muitas pessoas fazem terapia por vários anos ou, até mesmo, pela vida inteira. E esta é uma das importâncias fundamentais da terapia para manter uma rotina saudável de cuidados com a saúde mental.

Plano de saúde cobre terapia?

A resposta curta é: sim, mas apenas em casos de emergência ou crise. A resolução CONSU nº11, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar em 4/11/1998, em seu artigo 2º, que rege as obrigatoriedades de coberturas a serem realizadas pelos planos e seguros privados de assistência à saude, define o seguinte:

Art. 2º É obrigatória a cobertura pelas operadoras de planos e seguros privados de assistência à saúde:
I – nos planos ou seguros do segmento ambulatorial:
a) o atendimento às emergências, assim consideradas as situações que impliquem em risco de vida ou de danos físicos para o próprio ou para terceiros (incluídas as ameaças e tentativas de suicídio e auto-agressão) e/ou em risco de danos morais e patrimoniais importantes;
b) a psicoterapia de crise, entendida esta como o atendimento intensivo prestado por um ou mais profissionais da área da saúde mental, com duração máxima de 12 (doze) semanas, tendo início imediatamente após o atendimento de emergência e sendo limitadas a 12 (doze) sessões por ano de contrato.

A definição de “crise psicológica”, segundo o Conselho Regional de Psicologia é:

A crise pode ser compreendida como um momento de sofrimento muito intenso, no qual há uma desestruturação da vida psíquica e social da pessoa. Em geral, as crises são caracterizadas por distúrbios do pensamento, emoções e comportamentos.

Portanto, todos os beneficiários de planos e seguros de saúde privados têm direito a até 12 sessões por ano de contrato, contanto que caracterizadas em um quadro de emergência ou crise psicológica.

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